terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Por Welton Esquizopoeta: ESPERA


Incertezas, solidão, reflexos... Silhuetas frágeis rabiscadas no horizonte turbulento, tresloucado. Lágrimas frouxas, insossas, rasgos, rançosos defuntos, sangue que se perde com as novas descobertas. Carcaça, vendavais, cadáveres ao ar. Possibilidades soltas, gritos, crises, espantos, palores, rupturas abismais, pélagos de vontade de tornar-se meio torto, meio escroto... Caleidoscópios, figuras pálidas, mortas, excentricamente vibrantes! Balbucios, associações incoerentes, forasteiros medonhos que invadem o sossego, o conforto... Pusilânimes, troços de merda! Putas desprezíveis! Realidades estranhas, confusas, ilusões! Bailarinos, troças que perambulam como sombras, palhaços da corte do Diabo! Sufocamento, estreitamento, corpo-inconsciente, reflexões que falham, apenas fissuras, seulement gaps. Cenhos tensos, olhares carcomidos, animosidade radiante!

Pira vacilante, efeitos soturnos da noite
A derradeira face de todos nós
Putrificação
À ESPERA DE ALGO NOVO!

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