A apatia. Apatia e o raciocínio limpo. Ou talvez não. Só
apatia. Poderia esmagar o crânio de um atendente da Vivo, Oi ou qualquer outra
empresa de telefonia que FHC privatizou e jogou nas mãos da Telefonica. Enquanto
você fica puto com uma em detrimento a outra, eles lucram com promoções falsas
que só promovem a engorda de porcos estrangeiros. Precisamos de um Tito ou de
um Mao Tsé Tung. E um imenso paredão de fuzilamento. Mas, pouco importa. Não
quero os culpados. Quero um bode expiatório. “O chip não está funcionando,
senhor. Deve ser a frequência”. “É mesmo? Freqüencia?” BLAM! “Será que essa
mesa de vidro é realmente resistente?” BLAM! BLAM! BLAM! “Agora a frequência está
sintonizado? Consegue ouvir o sinal num perfeito lá 440hz agora? Não?
Perdoe-me, deve ser o sangue do seu ouvido. Tentemos do outro.” BLAM! Depois
sairia e pediria uma casquinha no balcão do Bobs, logo a frente, enquanto os
seguranças vêm para arrebentarem MEU inocente crânio nos corredores ‘somente
para funcionários’. “Na conta daquele senhor, por favor. E quero uma boa
casquinha, ouviu?”. Apatia. Roubaria a arma de algum policial desatendo,
enquanto espero algemado e mataria o delegado ocupado. Depois um pouco de
roleta russa. Apatia. Trancafiar um homem num manicômio por ele NÃO ter
sentimentos. Sem culpa, sem compaixão. Um perfeito cidadão de bem. Mas seria EU
na camisa de força e choques químicos. Não usam mais eletricidade. Melhor usar
medicamentos importados. Onde está Mao? A sociedade inteira está louca, doente
e apática. Eles que precisam de uma boa dose de selvageria saudável. Mas, jogam
a culpa sempre em algum pobre bode expiatório. E o trancafiam, para não
terminar em alguma esquina pregando o apocalipse e talvez alguém o ouça. Não,
eles precisam da estabilidade doentia que os estagna. E
um bode expiatória por dia. No noticiário da tarde, quando voltarem do trabalho.
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