quarta-feira, 18 de julho de 2012

A Queda da Bastilha


A apatia. Apatia e o raciocínio limpo. Ou talvez não. Só apatia. Poderia esmagar o crânio de um atendente da Vivo, Oi ou qualquer outra empresa de telefonia que FHC privatizou e jogou nas mãos da Telefonica. Enquanto você fica puto com uma em detrimento a outra, eles lucram com promoções falsas que só promovem a engorda de porcos estrangeiros. Precisamos de um Tito ou de um Mao Tsé Tung. E um imenso paredão de fuzilamento. Mas, pouco importa. Não quero os culpados. Quero um bode expiatório. “O chip não está funcionando, senhor. Deve ser a frequência”. “É mesmo? Freqüencia?” BLAM! “Será que essa mesa de vidro é realmente resistente?” BLAM! BLAM! BLAM! “Agora a frequência está sintonizado? Consegue ouvir o sinal num perfeito lá 440hz agora? Não? Perdoe-me, deve ser o sangue do seu ouvido. Tentemos do outro.” BLAM! Depois sairia e pediria uma casquinha no balcão do Bobs, logo a frente, enquanto os seguranças vêm para arrebentarem MEU inocente crânio nos corredores ‘somente para funcionários’. “Na conta daquele senhor, por favor. E quero uma boa casquinha, ouviu?”. Apatia. Roubaria a arma de algum policial desatendo, enquanto espero algemado e mataria o delegado ocupado. Depois um pouco de roleta russa. Apatia. Trancafiar um homem num manicômio por ele NÃO ter sentimentos. Sem culpa, sem compaixão. Um perfeito cidadão de bem. Mas seria EU na camisa de força e choques químicos. Não usam mais eletricidade. Melhor usar medicamentos importados. Onde está Mao? A sociedade inteira está louca, doente e apática. Eles que precisam de uma boa dose de selvageria saudável. Mas, jogam a culpa sempre em algum pobre bode expiatório. E o trancafiam, para não terminar em alguma esquina pregando o apocalipse e talvez alguém o ouça. Não, eles precisam da estabilidade doentia que os estagna. E um bode expiatória por dia. No noticiário da tarde, quando voltarem do trabalho.

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